Leia com Elas – Cine Por Elas indica:

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Gostou do tema do mês? O Mito do Amor Romântico
Quer ler um pouco mais sobre ele?
Seguem nossas indicações de leituras


Indicação da Convidada Crislayne Zeferina @zeferinacris @coletivo.beco

500 anos de Educação no Brasil –  por Cynthia Greive Veiga (Compilador), Eliane Marta Teixeira Lopes (Compilador), Luciano Mendes de Faria Filho (Compilador)
Esta coletânea com 24 artigos fala sobre a História da Educação no Brasil. Os ensaios discutem, numa perspectiva interdisciplinar, desde as origens da educação no Brasil, como o trabalho dos jesuítas no período colonial, até temas mais contemporâneos, como educação e cinema, a transformação das universidades brasileiras, formação de professores, enfim, estudos que são referência tanto para pesquisadores como para leitores em geral.

O Segundo Sexo por Simone de Beauvoir 
“Em 1949, Simone de Beauvoir publicava na revista Les Temps modernes alguns capítulos de seu próximo livro, O segundo sexo. Pioneiro, o texto causou grande comoção por seu feminismo audacioso e consagrou a autora no panteão da filosofia mundial. Em homenagem aos setenta anos desta obra revolucionária, a Editora Nova Fronteira preparou esta edição especial, que conta com a colaboração de grandes pensadoras brasileiras. A antropóloga Mirian Goldenberg, a historiadora Mary Del Priore e a filósofa Djamila Ribeiro abordam, em textos inéditos, a importância da obra ao longo das décadas. O livreto extra traz também o impactante ensaio “Quem tem medo de Simone de Beauvoir?”, da filósofa Marcia Tiburi, e uma entrevista com Sylvie Le Bon de Beauvoir, herdeira e editora da escritora francesa, publicada pela Cult. O material conta ainda com fotos que perpassam a vida de Simone de Beauvoir, uma das mentes mais brilhantes do século XX.”

Erguer a voz: Pensar Como Feminista, Pensar Como Negra – por Bell Hooks (Autor), Tadeu Breda (Editor), Cátia Bocaiuva Maringolo (Tradutor)
“Enfrentar o medo de se manifestar e, com coragem, confrontar o poder, continua a ser uma agenda vital para todas as mulheres”, escreve bell hooks no prefácio à nova edição de Erguer a voz. Na infância, a autora foi ensinada que “responder”, “retrucar” significava atrever-se a discordar, ter opinião própria, falar de igual pra igual a uma figura de autoridade. Nesta coletânea de ensaios pessoais e teóricos, em que radicaliza criticamente a máxima de que “o pessoal é político”, bell hooks reflete sobre assuntos que marcam seu trabalho intelectual: racismo e feminismo, política e pedagogia, dominação e resistência. Em mais de vinte ensaios e uma entrevista, a autora mostra que transitar entre o silêncio e a fala é um gesto desafiador que cura, que possibilita uma nova vida e um novo crescimento ao oprimido, ao colonizado, ao explorado e a todos aqueles que permanecem e lutam lado a lado, rumo à libertação.

Indicação da Convidada Dra Enilde Martins @enildeneres @elassabem.oquefalam

Amor Romântico. Isso Existe? – por Silvia Geruza (Autor)
A autora passeia sobre o amor romântico e os desdobramentos da pós-modernidade sobre ele. Analisará as várias transformações pelas quais o conceito de amor romântico passou através dos séculos. Diversos teóricos do amor romântico questionaram se ele seria um mito, uma utopia ou uma construção social, e por que o amor romântico arrefece nos casamentos. Muitos casais com problemas no relacionamento, procuram clínicas psicológicas para terapia; geralmente, o maior tema abordado é a “morte” ou o “devanescimento do amor romântico ou da paixão”. Ao vermos o histórico do amor no Ocidente, as variadas formas de se manifestar, conseguiremos ter uma visão mais clara de como o casal pode enfrentar as várias facetas da expressão do amor e de como seria possível vivenciar suas mutações, sem perder o ânimo, o desejo sexual e a manter a vontade de permanecer juntos, em um relacionamento maduro, prazeroso e ardente.

Ao sul do corpo – por Mary Del Priore (Autor)
Baseada em documentos do século XVI ao XVIII, a autora resgata personagens e situações anônimas para contar a história da mulher no periodo colonial. E revela as marcas deixadas pela diferença de gênero que ainda hoje fazem parte do imaginário brasileiro, como o estereótipo da santa-mãezinha provedora, piedosa, dedicada e assexuada, arquétipo que ainda hoje permanece vivo.

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